segunda-feira, 9 de março de 2009

Soneto da Fidelidade

Vinícius de Morais

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

E depois de isto, está tudo dito.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Cabelos Brancos

Tenho um... dois... três, quatro, cinco... seis... sete, oito... (...) Tenho cabelos brancos.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ai, Portugal, Portugal

Quem visse isto, de repente, podia pensar que estava a entrar numa página de exaltação ao Jorge Palma. Pois não, embora o músico em questão seja persona grata por estes lados.

Maçã de Junho pareceu-me, simplesmente, um bom título. Por gostar das ditas cujas (que como constantemente) e desse mês tão cheio de promessas de Verões apetecidos.

O que eu quero é escrever em português. Para não me esquecer, para lhe exercitar os músculos, cada vez mais flácidos por anos de abandono e negligência.

As histórias (ou estórias, nunca esclareci de todo este debate)serão quase todas em cenário castelhano. Mas contadas em português de Portugal. Pré-acordo ortográfico, isso sim.